O próximo presidente da Argentina, Alberto Fernández, que toma posse na terça-feira, dia 10, receberá de Mauricio Macri um país com uma série de problemas econômicos, financeiros e sociais.
Enfrentará ainda o desafio de manter a unidade de sua força política, o amplo e diverso peronismo, e de mostrar que quem governará será ele – e não a sua vice, a ex-presidente e senadora Cristina Kirchner.
Definido como “político de diálogo”, Alberto Fernández deverá encarar também as adversidades políticas com o presidente Jair Bolsonaro.
O Brasil é o maior parceiro comercial da Argentina, que é, por sua vez, o principal destino das exportações industriais brasileiras. Bolsonaro deverá ser o primeiro chefe de Estado do Brasil, em 17 anos, a não participar da posse de um presidente argentino.
A expectativa é que o representante do governo brasileiro na cerimônia seja o ministro da Cidadania, Osmar Terra.