ABRACAM NOTÍCIAS –
Revista VOX – A cara e a voz do Legislativo!
www.abracambrasil.org.br
FOCO NA POLÍTICA –
Um panorama da política nacional direto de Brasília
www.foconapolitica.com.br
NOTÍCIA
Tropas de Armênia e Azerbaijão estão se enfrentando desde domingo (27/9), com um saldo de ao menos cem mortos desde então – na maior onda de violência na região em décadas.
Embora não esteja claro o gatilho da nova escalada, a disputa gira em torno do enclave de Nagorno-Karabakh, uma pequena área que oficialmente é reconhecida como parte do Azerbaijão, mas tem população em sua maioria de etnia armênia.
No final dos anos 1980 e início dos 90, Azerbaijão e Armênia, duas ex-repúblicas soviéticas, disputaram uma sangrenta disputa pelo enclave, até um cessar-fogo ser decretado em 1994. No entanto, um acordo de paz permanente nunca foi acertado.
Desde então, Nagorno-Karabakh continuou sendo parte do Azerbaijão, mas sendo governado por separatistas armênios, apoiados pelo governo armênio.
Décadas de negociações, mediadas por potências estrangeiras, nunca alcançaram um tratado de paz.
A Armênia é um país de maioria cristã, enquanto Azerbaijão é majoritariamente muçulmano.
Agora, a disputa bilateral começa a atrair grandes potências regionais. A Turquia, que tem laços próximos com o Azerbaijão, disse na terça que está “totalmente pronta” para ajudar seu aliado a recuperar o controle de Nagorno-Karabakh.
A Rússia, por sua vez, tem relações estáveis com ambos, mas é um importante aliado da Armênia e mantém uma base militar ali.
Nesta quinta-feira (1/10), tropas azeris e armênias desafiaram a trégua que havia sido pedida na véspera pela Rússia e pela França, e bombardeios e tiros continuavam sendo ouvidos na região.
Tanto Emmanuel Macron, presidente da França, quanto Vladimir Putin, da Rússia, falaram da necessidade urgente de desescalar as tensões em Nagorno-Karabakh.
“Pedimos que os lados cessem fogo completamente o mais rápido possível”, afirmou um comunicado do Kremlin.
Com informações da BBC Brasil