Primeiro-Ministro Modi disse que o ambiente marítimo deve ser protegido da poluição causada por plásticos e derramamentos de petróleo.
O Primeiro Ministro Narendra Modi, na segunda-feira, apelou para a remoção das barreiras ao comércio nas rotas marítimas, enfatizando que qualquer entrave ao comércio marítimo pode prejudicar a economia global. O Primeiro-Ministro Modi, ao presidir o debate de alto nível do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU), disse que a “prosperidade de todos” depende do fluxo ativo do comércio marítimo e pediu pela resolução pacífica de disputas e de acordo com o direito internacional. “Isso é muito importante para a confiança mútua. Essa é a única maneira de garantir a paz e a estabilidade global”, disse ele.
“O oceano é nossa herança comum. Nossas rotas marítimas são a linha de vida do comércio internacional. E o mais importante é que os mares são muito importantes para o futuro de nosso planeta. Mas esse nosso patrimônio marítimo compartilhado enfrenta muitos desafios hoje”, disse o Primeiro-Ministro ao presidir o debate, que ocorreu de forma virtual tendo em vista a pandemia de COVID-19. “Precisamos enfrentar juntos os desastres naturais e as ameaças marítimas criadas por atores não-estatais”, disse ele.
O Primeiro-Ministro Modi ressaltou que a Índia tomou várias medidas para melhorar a cooperação regional nesse assunto. As rotas marítimas, de acordo com ele, estão sendo mal utilizadas para a pirataria e o terrorismo, além disso, foram percebidas disputas marítimas entre muitos países. “E as mudanças climáticas e os desastres naturais também estão relacionados ao domínio marítimo”, disse ele, acrescentando que o ambiente marítimo deve ser protegido da poluição causada por derrames de plásticos e petróleo.
A reunião de segunda-feira foi o primeiro debate do Conselho de Segurança da ONU a ser presidido por um Primeiro-Ministro indiano. No entanto, essa é a oitava vez que a Índia tem a presidência rotativa do principal órgão mundial como membro não permanente.
Com informações da Embaixada da Índia no Brasil